Tendência global e relativamente nova no mercado brasileiro, a retail media nasceu nos Estados Unidos como uma alternativa para monetizar o tráfego nos sites. Criada como uma estratégia de publicidade, rapidamente ganhou força no mercado interno americano e se tornou uma potência.
Considerada a 3° onda da publicidade, a retail media foca em melhorar a experiência do usuário, personalizando sua jornada e levando anúncios que fazem sentido para esse consumidor de acordo com seu histórico de compra.
E isso tudo é feito através do próprio varejista, que disponibiliza dentro de seus canais um espaço para que anunciantes façam a publicidade de seus produtos.
Muito antes de se tornar essa imensa onda tecnológica, a retail media era vista apenas como uma plataforma de vendas, mas com o passar do tempo, outras funções foram atribuídas a essa estratégia tornando-a peça chave no varejo, como: Visibilidade, monetização de tráfego, personalização na jornada do usuário, dentre outras.
De acordo com pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group (BCG) e o Google, a expectativa é que a retail media gere cerca de US$75 bilhões até 2026, com um crescimento anual de 22% nos gastos dos anunciantes nessas plataformas. Esses números destacam não apenas a robustez da estratégia, mas também o constante crescimento financeiro que promove.
Uma empresa que alavancou suas receitas com o uso da retail media foi a Amazon. Detentora de 10% do mercado de publicidade digital nos Estados Unidos, os gastos com publicidade na plataforma da Amazon nos EUA ultrapassaram os U$15 bilhões em 2020, representando um aumento de mais de 50% em relação ao ano anterior, de acordo com a eMarketer.
Além de ser uma geração contínua de lucro para o lojista que oferece esses espaços, a retail media é uma oportunidade única para o anunciante encontrar o consumidor em seu momento mais suscetível: O ato da compra.
No mercado, você não encontra apenas uma forma de retail media, mas sim, várias. E o objetivo de todas elas é apenas um: Fazer com que as marcas anunciem seus produtos em espaços ou canais de vendas de outros varejistas, sendo através de sites, aplicativos, PDV, dentre outros.
E você deve se perguntar nesse caminho: Como o anunciante sabe onde investir?
A resposta é simples, na retail media as ofertas já são segmentadas com base nos dados disponibilizados diretamente pelos varejos. Ou seja, o uso das informações já são consentidas quando o consumidor realiza o cadastro no site ou aceita os cookies. Assim, com as preferências dos consumidores nas mãos, basta só o anunciante escolher qual varejo é a melhor escolha para o seu produto.
Já no varejo físico, os anúncios são integrados ao ambiente, seja com banners, telas digitais, ou até publicidade auditiva pelos corredores da loja.
Como já comentamos, a evolução do varejo diz muito sobre a melhora na experiência do usuário. E a retail media contribui de forma única, oferecendo uma jornada completamente personalizada, com os anúncios e produtos a serem oferecidos sendo relacionados com os seus interesses.
Do seu jeito e para você, esse tem sido o lema da nova era do varejo e da retail media. E quem diz isso não é apenas o mercado, e sim, os números: Para se ter uma ideia, 75% dos consumidores estão dispostos a gastar mais para comprar de companhias que proporcionam uma boa experiência do cliente, segundo relatório da Zendesk.
E quando mencionamos a personalização, 80% dos compradores frequentes dão preferência a comprar com marcas que personalizam a sua experiência.
Sem dúvidas, a vantagem mais significativa para o varejista é a criação de uma nova fonte de renda, com a utilização do espaço na sua loja física ou virtualGraças a ascensão do e-commerce, a receita originada pelo retail media pode servir como uma alavanca para os lojistas que buscam aumentar seus lucros, podendo reinvestir o montante em outro departamento.
Ter acesso aos dados primários diretamente da base do varejista faz toda a diferença ao tomar uma decisão e é uma das maiores vantagens do retail media. Um investimento assertivo é baseado nos dados, e nesse caso não poderia ser diferente.
Com base nos dados primários que o lojista possui, é possível entender se é o lugar adequado para uma publicidade da sua marca ou não. Essa prática além de evitar um esforço em vão de ambas as partes, o anúncio entrando em cena, tem seu desempenho potencializado pela segmentação antes feita.
Além do imenso potencial de vendas, destacamos a visibilidade como o maior ganho que as marcas podem ter no retail media, acarretando em vendas futuras.
No ambiente presencial, algumas práticas sofrem uma alteração estratégica para que a retail media siga desempenhando o seu papel. Dentro da loja, é comum vermos as publicidades sendo feitas em anúncios de áudio, banners e o mais famoso deles, totens de autoatendimento.
Sobre os totens, é possível realizar a mesma trilha feita em lojas virtuais, segmentando o público e reproduzindo apenas para um determinado grupo. Como? Nós te explicamos!
É comum que em uma jornada de compra em um totem, uma das primeiras perguntas que aparecem na tela seja “deseja se identificar”? Caso o usuário preencha o campo, o sistema de integração automaticamente identifica o cliente e personaliza a jornada, tornando-a similar com o e-commerce em relação às preferências do consumidor, possibilitando a retail media.
E nessas horas, ter um sistema integrado faz toda a diferença no momento de centralizar todas as informações de diferentes canais de uma forma que o lojista possa personalizar a sua jornada e lucrar ainda mais com a retail media como plataforma de venda, já que possuirá mais um PDV disponível para anúncios.
E segundo pesquisa, 72% dos consumidores só vão interagir com uma mensagem caso seja personalizada de acordo com os seus interesses. Reforçando a importância que a integração pode ter no ambiente presencial.
Puxando um pouco do que já comentamos, para atingir um alto nível de personalização durante a jornada no retail media, é necessário entender como o omnichannel atua e possibilita todas essas integrações, fortalecendo a experiência do usuário.
A coleta de dados da loja física, e-commerce, marketplaces e franqueados precisam ter o mesmo destino para a segurança do próprio consumidor e gestão do lojista. Pois, a partir dos dados já coletados e postos no sistema, ele é capaz de tomar decisões com muito mais precisão e facilidade, garantindo o mapeamento do comportamento de seu consumidor e iniciar a jornada com base nessas informações.
Além dos benefícios varejistas, o consumidor também ganha com a jornada omnichannel. A personalização significa, acima de tudo, uma trilha construída e moldada com base nos seus interesses, colocando sempre os produtos de sua preferência nos lugares mais visíveis possíveis.
E a vantagem do consumidor com a jornada omnichannel não para por aí. Segundo pesquisa da National Retail Federation, 83% dos compradores buscam a conveniência mais do que nunca. Ou seja, produtos próximos ao consumidor e de fácil alcance, é um forte indicativo de maximizar as vendas.
Para o lojista, não existe dúvidas que a tecnologia sempre será o principal investimento possível para o seu negócio. Então, como prosseguir?
Para a sua marca comercializar espaços de retail media, é necessário que ela atenda a alguns requisitos antes de investir, como: uma loja virtual com alto volume de tráfego, dados bem estruturados e também uma loja física . Afinal, com a infraestrutura ideal e um bom público é possível se inscrever em programas de retail media, que são como uma porta de entrada para varejistas que buscam seus primeiros anunciantes.
Para anunciantes, o processo é ainda mais simples: Defina os seus objetivos de uma forma clara(o que a marca almeja com os anúncios), escolha o público-alvo que deseja atingir, eleja a plataforma para anunciar, crie anúncios atraentes e otimize suas campanhas com frequência.
Seguindo todos esses passos, é inevitável que a retail media consiga alavancar suas vendas, gerando mais lucro para o seu negócio.
Bom, querido varejista, até aqui contemplamos toda a jornada do retail media, do que é, como pode atuar no seu negócio e o necessário por parte do lojista para atender essas demandas.
E você? Já tem os resultados que gostaria no seu varejo?Ou ainda falta algo? Fale com um consultor Nexaas e transforme seu negócio!